sábado, 27 de abril de 2013

Vida e música

Ao som da bateria, percebo como as batidas do meu coração as acompanham tão facilmente.

Percebo como a música é vida, mas como a vida não é música.

A música faz a nossa vida, mas nós não a fazemos tão importante para que seja nossa base existencial...
Um único exemplo é o simples e básico que ficamos com aquele refrão super legal ou chato na cabeça. Quando é legal, relaciono com as coisas que amo e sempre que lembro me tiram aquele sorrisinho de canto, aquele do fundo que sai do nada... Agora, quando são chatos, relaciono com aquelas coisas ruins que existem ou aquilo de pior que ficou grudado no seu passado e que não sai por nada!

Outra que, cada um tem seu ritmo de vida, e toda música tem seu próprio ritmo... Sua identidade também.

Nossa vida é igual músicas e as escrevemos com lápis, porque quando erramos, apagamos e escrevemos por cima, porém nosso erro ainda permanece lá, visível. 

Então, como música, não deixe de ter sua vida por perto, tenha sempre ela ao seu alcance... VIVA!

SEARCH: 'Amor pra toda vida' - ERROR -

Me lembro o que você me disse baixinho no ouvido até hoje, as promessas que foram feitas, os 'até o fim' e 'pra sempre' que foram ditos tantas e tantas vezes... 

E aí?! Cadê que isto se realizou? 


Me deprimi ao ler as suas palavras que tão pouco faziam sentido; me julguei a errada de todo o feito, a culpada, a que só levou o que bem merecia... 


Mas sabe? Quem merecia isso era você! 


Não me esculacharei mais pelo o que os outros pensam sobre mim, porque não são eles que têm meus problemas, que levam a vida que eu levo, que esperam por certos tipos de argumentos de certas pessoas que um dia dissera que me tinha como amor pra toda vida... 


O que se planta, colhe?

E já é depois da meia-noite.

No meu quarto a luz está acesa, essa luz amarela que tanto detesto porque sei que a dor logo conquistará minha cabeça.

Mas pior, não é a dor que estará nela e sim os pensamentos que estarão junto com esta dor, e que farão com que ela só piore cada vez mais... 

Eu queria poder saber mais sobre tudo, saber mais sobre ti, saber mais sobre as pessoas que estão em minha volta, saber mais sobre as dificuldades delas e saber se posso ajudá-las. 

Ajudar é bom, sabe?!

Ajudar une as pessoas, ajudar faz bem pro coração... 

Poxa, ajudei tanto a ti... Por que você me pisou tanto? Desculpe-me, mas só queria saber e concluir de uma vez por todas o porque o bem que eu te fiz, não colhi. 

Talvez aconteça mais pra frente, mas se não acontecer pelo menos terei minha consciência limpa de que não deixei de fazer o certo. 

sábado, 13 de abril de 2013

O que fazer?

É incrível como o tempo passa, como a vida passa, como as pessoas passam por nós e os diversos modos que nos tratam.

Simplesmente levo comigo aquela questão de ser imparcial, mas infelizmente as pessoas não são assim, não retribuem na mesma moeda.


Agora vejo e percebo que a parte de mim que quer o bem também não consegue ficar sem se magoar... 


Afinal, pra que tratar alguém bem sendo que te tratam mal?


Exatamente, não faz sentido algum.


Acho que temos de ser nós mesmos e não mudar por nada nem por ninguém, mas é difícil fazer isso quando o assunto são pessoas de seu convívio (ou que até mesmo já foram parte de seu convívio diário).


Pois então, tratar mal ou ser eu mesma e continuar tudo igual ou entrar tudo em declínio, já que o ápice já se foi..?





quarta-feira, 3 de abril de 2013

Eu e nós

Por que todos tem de ser assim? Por quais motivos essas diferenças, agonias e sentimentos nos cercam?

Diferenças entre desespero e calma, entre médio e superior, entre famílias, entre dias, meses e anos principalmente..?


Por que não pode ser tudo mais fácil quando o assunto é sobre nossa existência?


Será que existimos um para o outro?


Não acredito em destino, mas acredito na possibilidade da realização de um sonho.


Talvez seja ruim, mas é o que eu mais queria agora.


O tempo passa... E o tempo é positivo e negativo para com o esquecer.


Não quero te esquecer, não quero que o tempo passe... Quero viver eternamente neste estado e se for para mudar ou para o tempo passar, que passe ou mude pra melhor e não seja indiferente com nossos sonhos e decisões, mas para que isso seja bom, faça com que nossos sonhos se completem e nossas decisões se cruzem, para que saíamos felizes dessa.


Não mudarei minha opinião e visão sobre ti, assim como espero que você não faça ou não deixe de fazer.


Desculpe pelo meu entusiasmo, minha agonia, minha ansiedade, mas saiba que tudo isso foi porque me importo, e muito.

Reencontro

Não imaginava vê-lo novamente, passou-se tanto tempo... Foram tantas histórias boas, histórias memoráveis.

O físico mudou. Percebi o novo corte de cabelo, o novo porte bombado de quem vive na academia, e aparentemente só se preocupa com isto.

Mas só aparentemente. 

Ele me reconheceu, sua mente e suas palavras doces não haviam mudado apesar de em sua boca faltar os fios metálicos que impediam sua fala.

Ele cresceu, virou homem.

Óh, quem diria meu velho amigo, o aloprado pela turma, ser o requisitado por minha pessoa?

Destino diário

Eu posso tentar fazer um resumo sobre o cotidiano, mas o cotidiano não tem suas conclusões.

Perto de um parque posso ouvir o vento com seus leves toques nas folhas já queimadas percentualmente pelo Sol do verão que toda tarde trás chuva, a qual não posso descrevê-la agora, porque ela ainda não pertence ao meu dia.


Ouço ônibus desesperado para que o motorista chegue logo em seu destino. 


Mas que destino? Não esperamos um destino, pois destinos são subjetivos, assim como a existência deles. Podemos até saber o final, mas é claro que ele também pode mudar, portanto também é subjetivo.


Aos passos de um idoso vejo o destino. As rodas, o caminho, o asfalto, as suas, as coordenadas e direções, aos passos ouvintes dos sapatos de salto delicados e imponentes ou mesmo aqueles de peso que se arrastam por entre pedras e cascalhos.


A pouca área verde desta cidade nos mostra que ainda há esperança por entre os cantos dos pássaros.


Malditos sejam aqueles que rebolam em sua caminhada, e que titubeiam na calçada! Será que não percebem qual seu destino virá de ser?


As rodas dos carros que rolam e desgastam, os números e nomes de ônibus que marcam... Será este nosso destino?


As construções, as inovações, a tecnologia, essa tal loucura do dia-a-dia. O eu querer fazer na hora que eu quero, esses sorrisos escondidos, o que há de feliz em uma cidade na qual o destino é subjetivo?


O que é incerto é a certeza de que todo o meio será planejado e feito como se pensa.


Não posso descrever o cotidiano, não posso simplesmente por este não poder vir de ser meu cotidiano. Posso estar eu aqui, mas não estarei em todas as partes sempre e nos mesmos lugares sempre.


Calculo eu que o destino não é certo e todos dizem isso, mas o mais engraçado é este medo do desconhecido que nos faz levantar cedo pensando em qual será nosso dia e como será.


Este, subjetivamente, é nosso destino.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O que quero

Um simples pensamento vindo à tona em um dia que não se esperava nem ter a capacidade de pensar. 

Um simples acontecimento que nos modifica intensamente e de uma maneira que ninguém mais pode entender.


O que eu posso fazer? 


Não posso me impedir de sentir, de viver, de pensar... O que eu queria tentar era parar de ver da mesma maneira que todos vêem. 


Não quero me controlar e viver só o que me permitem, quero ir além.