quinta-feira, 30 de maio de 2013

Teu nome como título

E por quais motivos ficar longe de ti me faria bem?

Será que os longos caminhos que existem entre nós são um motivo a mais de eu gostar mais e mais de ti?


Eu não aguento realmente essa saudade que bate em meu peito, essa vontade de te rever depois de tanto tempo lembrando daquelas poucas horas que ficamos juntos...


Não aguento mais, simplesmente isso.


Só queria te rever, mas o muro de Berlim nos separam diante a esta opção.


Mas o que for pra ser, será... 


Você não me ensinou a te esquecer, você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando me encontrar.

sábado, 18 de maio de 2013

Pensar no andar

Pessoas andando. Vários destinos. Passos. Adiantados, atrasados. O que se esperar de um não pensar coletivo onde só palavras alheias saem pela boca e se cruzam em uma audição onde nada pode se entender e nada faz sentido..?

Pessoas tais que não vivem, que existem para um nada, existem com um sentimento preso que não pode escapar, ser liberado por conta de não ter tido uma estratégia, de uma ação, na fala da impulsão.

O que propulsa isso é realmente o que não se vê ou se sente... É aquilo que não se pode descrever em palavras nem em momentos, é o que não se sabe. 

Somente percebemos sua existência morrendo todos os dias e sendo capazes de nos criar de novo e de novo. Sempre.

Precisamos aprender a conviver com o que nos prende no chão, no sistema, e ao mesmo tempo saber poder pensar no que não se pode ver, no metafísico, no invisível.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Vazio

Vazia, vazia, completamente vazia.

Cheia de hemácias correndo nas veias pelo líquido denso e escuro O positivo, mas vazia.


A mente cheia das mais completas e juntas células, neurônios juntos, totalmente conectados, mas vazia.


Músculo miocárdio com suas batidas involuntárias, que deixa o corpo cheio, porém vazio.


Olhos não montam a imagem criada nos seus fundos, os neurônios não a interpretam; nada reage.


Reagir a quem, a quê?


Encontrado num profundo apêndice, que não se sabe o porquê da existência.


Só procuro não perder o sentido dos pulmões, meus alvéolos precisam do ar, mas o ar da liberdade não aparece tão fácil assim... Ele busca por meio da involuntariedade nasal, mas um ar frio, que se esquenta no corpo quente.


Quente, cheio. Vazio.


Qual o sentido de existir e viver cheio, mas vazio?

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Liberdade pra dentro da cabeça..?

Você se considera livre? 

Provavelmente você dirá que sim, porque pode ir à lugares quando quiser, pode falar o que quiser e por aquela expressão de ser um país livre e ninguém mandar em você... mas já pensou que tudo que fazemos é baseado nos moldes da sociedade?


Não somos livres pra pensar porque a mídia nos influencia fortemente e constantemente, e só ficamos na onda dela porque ela está em todo lugar que frequentamos, e pense que todos temos uma certa 'obrigatoriedade' de ter computador, internet e televisão porque, do contrário, nos tornamos desatualizados ou alienados do mundo.


Nas músicas procuramos a liberdade e as melhores normalmente são escritas com a pessoa sob certos efeitos 'alucinógenos', e será que isso demonstra a pessoa com liberdade? Pelo menos a liberdade mental?


Será que essa asfixia da sociedade é um dos motivos pelo qual jovens e outros vem se drogando cada vez mais?! 


Será que essa asfixia é proposital para que haja uma distância entre os cidadãos?


Creio que esse seja um assunto para pensarmos, porque realmente o que acontece no nosso cotidiano não é digno de ser chamado de liberdade.. só se colocarmos entre aspas em sentido sarcástico.


Tu e tua música

E quando eu penso em estar e viver livre, me vejo cada vez mais presa em teus refrões atordoantes, em teu ritmo cansativo, em teu tom provocante...

O teu pouco importar comigo me faz cansar de tanto tocar e repetir a mesma música.


Você me cansa... Assim como ouvir Beethoven, Michael Bublé e Jason Mraz me faz dormir. 


Não, não é um cansar tão ruim, porque pro teu lado é bom!


E o quanto mais eu toco, mais surdo você parece ficar, mas pode ter certeza que quando você tocar teu Di Giorgio estudantil, estarei pronta para colocar meus fones de ouvido e ouvir algo que não pode ser feito por um só... porque não somos um só, somos todos, somos nós!