domingo, 13 de dezembro de 2015

Que país é esse?

Vivo em um Brasil diferente.

Diferente por investir menos do que a própria população em um bem não-material muito precioso, a saúde; diferente em querer crescer sem investir em educação, fazer com que disputas esportivas sejam grandes investimentos e ser cego quando visualiza o próprio povo.

Vivo em um Brasil exemplar.

Exemplar em corrupção, em lavagem de dinheiro, em pedaladas fiscais, em roubos de dinheiro público, em cobertura de fichas sujas, em manter por 12 anos um partido como líder e, pela democracia, assim como o povo votou para elegê-lo, agora o mesmo quer a retirada dessa jornada partidária na liderança do país, portanto não considerando como um golpe e sim um impedimento do maldito jogo de ladrões.

Vivo em um Brasil para todos.

Todos somos nada diante de tamanhas descobertas, onde somos lavados com jatos fortes de crimes descobertos pela polícia federal, onde manifestantes da CUT são comprados com lanches de mortadela para fazerem protestos contra o impeachment.

Vivo em um Brasil seguro.

Seguro de que déficits ocorrerão nos próximos três anos seguidos, onde a segurança de se ter um emprego não é mais contemplada, onde layoffs são cada vez mais comuns ou, até mesmo o ato de demissões seguidos de saída de multinacionais do país.

Vivo em um Brasil político.

Onde político virou sinônimo de corrupção, e PT virou sinônimo de quadrilha.

Esclareço que minha decisão de ser pró-impeachment não ocorre porque admiro o PSDB ou qualquer outro partido de direita, mas sim porque ABOMINO o ato de roubar dinheiro público para satisfazer desejos pessoais; sejam atos de esquerda, direita ou centro: roubo é roubo e democracia nenhuma tolera essa enganação.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

A mordaça

Não sei o que está a ocorrer com este mundo.

Tudo tão intenso: sem cor nem amor, sem felicidade nem solidariedade... Apenas máquinas.

Somos maquinários de apresentações chulas, a patifaria absurda que reina em feudos persistentes da sociedade contemplativa: contempla a solidão, a morte calma, o pensamento frágil e a verdade tornar-se mentira.

Só pioras.

A situação da mídia fortalecedora de pensamentos extremistas nos fazem viver em uma matrix constante, absurdamente grande, a qual quem foge é perseguido até a morte.

Quem foge?

Eis a questão.

Entre meridianos e paralelos, vivemos seguindo caminhos diretos, compostos de ideais preestabelecidos pelo mundano pensamento profano: inverdades injustas, situações abruptas ao destino fracassado de depressivos falidos.

Amordaçados.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A morte da danada

E de amor, eu não morria
mas a saudade, entristecia.

Argumentos de inverdades:
de que encanta a solidão?

Um pensamento apaixonado
de alguém de pouco com a vida incomodado...

De riqueza resplandecia
sem o mar,
sem alegria:
de indolor é transformado.

Nas palavras?
Estou calado!

Por um momento sento e penso:
"quem sou eu no mundo inteiro?"
           Sou de interesse de um coveiro,
           de meu café, do chá e bule,
de amor pouco faço questão:
me contento à solidão;
mas a saudade...
essa mata.

Esta danada estupefata,
do valor de um romance
(de canto cego vejo amantes)
pura atração?

Da ilógica chance de abertura:
sentimento? momento?

Quebro-me em cabeças alternadas,
de pura elegância,
mas há de tanto a esperança
            da saudade e da dança.

Ah, a saudade...
                      ...essa mata.


terça-feira, 20 de outubro de 2015

Não sei fazer título

Aquela complicada sensação marcada por incômodo e devidamente mascarada pelo apelo de ser forte em todas as situações da vida.

Mostro-me impaciente em relação às borboletas antigas do meu estômago: a intenção é matá-las.

A aparência revista nas singelas amostras do passado fazem de descomunais as bases que sustentam minhas lágrimas, e, de suas palavras, a importância primária para a conservação deste honroso sentimento; talvez de honroso, não tenha migalhas.

Migalhas tais que me impedem a ação de proezas, interferem a realeza da minha piedade com a súbita raiva exemplificada e, de tão desconjugada, não o terei mais em meus sonhos; se o tiver, que seja desleal e sua morte seja eterna.

Contento-me com os pesares da tristeza abalada a diversificada paixão dos horrores da vivência, porém se não fosse ela, onde mais aprenderia com a força da sofrência? 

sábado, 26 de setembro de 2015

Ciclo Contínuo

Emocionalmente abalado, porém o que realmente importa é o físico, a aparência.

Nunca importa e importará o seu pensamento real, ao menos suas decisões têm de ser feitas em colocações aceitáveis pelo comando.

Não pense em emoção, seja racional.

Além de qualquer outro neurônio, suas ligações já são pré-estabelecidas de acordo com a sua nacionalidade.

Seja purificado, seja certo, não mudar seu jeito de agir: experiências frustrantes.

Aproveite as regras e trabalhe em cima delas; modificar é perigoso, é contra o padrão.

Seja selvagem nos seus limites, não presencie fatos perigosos, não mascare suas mentiras: mascare suas verdades (o que são verdades)?

Diga...

Diga pra parar de incomodar, permita ser fantoche: não renasça (morra humanamente por uma pátria sem amor e não receba perdão pelos atos que levaram à tua morte).

Tudo muda na vida, porém não temos vida, e mudanças não são aceitas.

Seja permeável em sua impermeabilidade.

Respire, e essas são as regras.

Leia novamente e capte-as neste ciclo contínuo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

É só politicagem?

A garota precisava de um emprego.

A grande maioria consideraria como melhor opção sair procurando em jornais, anúncios e se auto promover por meio de currículos, porém tinha-se um caminho mais fácil: o tio, diretor executivo de uma multinacional que poderia colocá-la direto em um alto posto de trabalho bem elevado.

Agradecida ao "jeitinho brasileiro" idealizado pelo tio, agora sua carteira de trabalho estava preenchida; assim ficara por três meses, até o dólar alcançar a bagatela de R$ 3,80 e a grande multinacional resolver sair do país.

Resultado: demissões.

Burocracia, setor de RH...

Grande culpado: escândalos de roubo do governo, "mas que corrupção exacerbada" - a garota indignada.

Há quem fale que tudo o que vai, volta; mas há quem fale que corrupção só políticos são especialistas.

sábado, 29 de agosto de 2015

Espelho de Couro

Apavoro, me olho.

Diferenças nas saliências, morrendo estou; todos estamos, ameniza a consciência.

Prevejo falência, morte nas células; implico com a paciência: tenha calma, moça.

Alcanço meus lábios rachados, a combinação com os olhos manchados, o hematoma no queixo, a testa intocável; inexplicável.

Nuca oculta.

Desejos? Prevejo.

E o símbolo da predominância da verdade se esvaindo em conformidade com a fala: não posso com a verdade, arranco-lhe meu couro e empresto-lhe a pele: cubra-te com a verdade real, minha verdade, a qual nunca saberá.

Será qual?


Sentido

mudanças. hábitos. fome. fotos. finaldesemana. 
alcance. medo. constrangimento. vergonha. amizade. más descobertas. estudo. finaldesemana.
desordem. conversas. negação. diasdasemana. 
não, não quero mais finaldesemana com diasdasemana. 

quero. não. motivos. 
diversificação. alimento.
finaldesemana piedoso esse, alimenta a alma, diversifica a calma e sustenta a aura. 

cores,
amores;
cores,
favores.

coresamorescoresfavores.

diversifico-te a calma, me dê sua alma, finaldesemana, sem sal, sem água.


How You Remind Me

Sucintamente dedico este texto àqueles cujos nomes são impronunciáveis, ou cujo nome é da sabedoria de quem muito me conhece.

Sabe-se de minha relutância ao tornar minha realidade em palavras jogadas dentro de páginas públicas, mas creio que minha experiência deve ser aqui compartilhada para quem, muitas vezes passou ou passa pela mesma situação.

Após muitas enrolações, me criei adulta em mente de corpo juvenil, porém em propósitos diferentes dos demais alcances: meu propósito era premeditado. 

Revoltei-me ao sair de minha estratégia e tática do auto-controle, em clima de bom comportamento, para o então engano ilusório de minha mente; modifiquei meus sentidos, mas percebi meu erro: me criei em heterônimos. 

Sinto-me culpada e fracassada ao saber das minhas muitas polaridades cerebrais e, na fase em que me encontro, forço continuamente meus pensamentos a serem sobre algo realmente rentável, porém o propósito foi trocado por motivos inseguros: um conjunto de hormônios, desordenados, a me fazer sentir os sentimentos enganosos. 

Identifiquei-me com o dito cujo retardado.

Retardado está o tempo agora.

Entre cartas de tarot, entre inseguranças do "2 de Espadas" e "Ás de Espadas", entre idiotices, de não querer sentir nada disso, de me jogar sem pensar... Quero encontrar minha zona de conforto e creio que este não seja o melhor caminho.

Preocupo-me ainda em me ressentir, por meio deste texto, em dizer que nada quero e nada penso em querer, e não, não é, com toda a certeza, você.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Posfácio de um prefácio mal delineado

Adentro de minhas vértebras me encontro em isolamento nervoso, onde as sinapses não conseguem mais encontrar seu exato caminho, me confundindo...

Confundindo-me exatamente igual meus átrios e ventrículos, cujos percursos se entrelaçam em viagens macabras junto à ajuda para o meu não-sufocamento aos meus brônquios e alvéolos.

Esqueço-me dos afazeres, já que as sinapses não se concluem e já que meus pontos de vistas não são realmente vistos por um erro comum (e terrível) chamado miopia. 

Identifico-me com a frase que esteja pensando, talvez não seja de bom grado, mas quem dera eu me aproximar da perfeição? É tão chato tudo certo, defeitos são valiosos em quesitos temporais.

Quero-te assim, achando que necessita de amor. 

Quero-me assim, achando que posso, mesmo toda errada, viver sem ti. 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Canseira

Sabe o que cansa?

Não é o fato de somente sua vida estar de pernas pro ar, dos seus amores não serem totalmente completos, dos medos estarem aparentes em sorrisos amarelos, de não ter vontade e capacidade de enfrentar tudo a sua frente.

Cansa é saber que esses são os únicos problemas que muitas pessoas enxergam, como se o buraco tivesse um fundo raso, como se não fosse um precipício.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Baldes de pranto

E quando eu penso em querer dar um fim a tudo, não encontro saídas para evitar o pranto.

Atualmente, a ignorância, raiva e brigas resplandecem em todos os momentos, os quais não sei se suportarei mais.

Baldes de melancolia se despejam em mim.

Lembro-me dos momentos em que achava que tudo era melhor; nosso amor suportava o mundo e, agora, nós dois juntos não suportamos sequer uma pena.

Um saco de chumbo caiu em meus ombros diante de tanto desespero que presenciei; todas as noites foram chorosas pela falta de atenção e carinho que deixaram a desejar.

Nossos objetivos no relacionamento foram diferentes, quero um alguém para me ajudar e estar ao meu lado, para me acompanhar e me amar, quero me sentir feliz como nunca novamente e, creio eu, que estamos juntos ainda pelo que passamos e não pelo que estamos passando no momento.

São diferenças financeiras vistas só por ti, e que você não faz questão de ultrapassar essa barreira com o nosso amor.

Eu não duvido do seu amor por mim, nem do meu amor por ti, mas o nosso erro é não admitir que temos erros, admitir sequer nossas fraquezas: a questão não é ser forte, é ter estratégia (e querer).

Não sei se quero mais.

Acho que chegou a hora de eu dizer algo que eu não quero, mas que vou ser obrigada pois não posso mais viver nesse impasse constante das nossas cruéis diferenças.

Carta 1

Não sei se quero mais.

Não sei se aguento.

Não sei se quero aguentar mais.

Estar disponível 24h pra você e, quando necessito, você nunca estar.

Não sou obrigada a aguentar.

Ser ignorada, ser esculachada e não saber como e onde está você.

Não aprendi a aguentar e a ter força.

Não acho que você me ame mais.

Não acho que sejamos feitos um para o outro assim como a Lua é feita pro Sol.

Não é questão de desistência, é tomar vergonha na cara e prestar atenção no valor concedido por você.

Todos cansamos.

Cansei.

sábado, 4 de julho de 2015

Explicação

Não sei o que escrevo.

Escrevo sem saber.

Não quero saber o que escrevo.

Escrevo por escrever.

É

Vida:
ausência
aparência,
perdida.

Vida
vivida,
carência,
decência.

Alegria,
demência
mundana
da vida.

Vida
vivida,
rugas
contidas.

Alegria
da vida,
perdida.

Morreu.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Cor-Brasil

Participantes de uma nação brasileira são miscigenados.

Somos todos parte de uma história, a qual o mundo olhou para nós em vários momentos, seja por rota de imigração e trabalho, seja por rota de fuga em guerras.

Somos brancos, pardos, mulatos, negros, ruivos e albinos.

Ante tanta miscigenação, não temos ainda uma igualdade racial, observando e taxando conceitos anteriores ao conhecimento de que negros são moradores de favelas ou lembrando de guetos e rebeldia.

Precisamos visualizar o cotidiano como um novo mundo, onde escravos não são mais negros, onde a cor da pele é só um excesso de melanina e parar por aí.

Negros são cientistas, são escritores, cantores, médicos, bombeiros... São livres para fazer o que bem entendem! São Martinhos da Vila, são Alciones, são a história brasileira, são o Quilombo dos Palmares, são figuras culturais.

Não admitir que o negro tem (e muita) importância na história brasileira, é ser hipócrita.

Sejamos mais brasileiros e cultos de uma nação onde a loirinha tem cabelo Bombril, a mulata tem sotaque do Sul, e todos temos a cor do Brasil.

Vocalizar

Sua mente tem poder em suas ações, e seus pensamentos nem sempre podem ser realmente realizados.

Sua escrotidão me prontifica a me esconder sob os lençóis do passado ao me atualizar na solidão que seu amor e seus carinhos me trazem.

Desprender.

Sou eu e mais nada, porque contigo não posso contar, e por quais motivos então terei de estar presa em ti?

Eu quero voar, bater minhas asas para outro mundo com o amor mais vivido e confusa estou se este é o seu.

Suas revoltas em crise sempre se fazendo confusas em laços estreitos.

Quero a despedida.

Quero vocalizar meus desejos não cumpridos.

Suas manias me irritam e acho que badalar é algo perfeito a se fazer; vou misturar minhas ideias e massacrar suas cláusulas. 

Esteja ciente em me agradar; aprender que não sou sua e saber cada vez mais me conquistar.

Aprenda a vocalizar, eu.

domingo, 28 de junho de 2015

Notas

Sou ritmos.
Me recrio em ritmos.
Transpareço batidas.
Rítmicas.

Transparência das escolhas

É tudo,
ou nada.
Senta,
e chora, calada.

Sem título

É impensável meu ato abrupto de pensar sobre facilidades de ter sentimentos.

Não queria os ter.

Mas queria sentir.

Como sentir sem desejar sentir?

Não adianta escrever cartas e digitar palavras a fim de melhorar a situação.

Seja desamante, desamor, e seja um tipo de amor.

Desembrulhe os sentimentos consigo, pois ninguém além de você pode resolver tudo; ou nem você mesmo.

Algumas coisas são sem título, sem discordâncias, sem positivismos ou oposição; são só coisas, sem explicação.

Como falar que não se o sim existe? O 'não' tem o mesmo significado pra todos?

Pensar. Gostaria de parar pra pensar, sem achar uma porta de saída e a não intitular. 

Trouble Sleeping

Don't say that I'm falling in love.

...

Assim como qualquer chateação desgasta, qualquer troca, muda.

Um míope tentando enxergar o que quer sem usar o que precisa, enxerga borrões.

Uma vida sem dois amantes, são apenas gametas.

A peculiaridade denunciada por amores prometidos e não escancarados, revelam a descrição mútua da possibilidade de serem felizes, ambos.

Vulgaridade se aproxima.

O céu se torna vermelho e a escuridão se torna poética.

Pra quê poesia sem certeza?

Imaginar algo que nunca se tornará real é expectativa, é não ser, é inconclusivo.

Simpatia se torna desprezo; amor se torna imposto; palavras, desgosto; e se vai pelo esgoto o resultado da atração física.

Se amar for refletir, que eu não ame, pois refletir me faz ser amante do desamor.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

12 Tempos e 26 Notas

Será meu destino independente que se modifica frente situações de sentimentos consideráveis?

Eu amo, amo e não desisto; me transformo em amor incondicional e me apego em abraços intermináveis para que, mais uma vez, seja pega entre fumaças e desmaios, prantos e delírios dos quais fotos trazem lembranças e a mente confusões cotidianas.

Sim, amo e devoro a paixão do meu saber por amar você; desejo-te a imensidão de meu prazer e me desmancho em pedaços ao saber que a ti não tenho mais ao lado.

Espaireço no contexto e na oportunidade de amadurecer para mais uma  vez te ter e que você me tenha sem saber, que o amor te cegue e te permita me amar, em chances infinitas e palavras contidas.

Sem fôlego.

Adormeço em lembranças e sem perder a esperança de que mais uma amizade seja transformada em amor.

E que comece com carícias, e que não termine novamente; que junte nossa mente e transpareça nossas verdades e demonstre as mentiras para que sejam bordadas em panos e jogadas no rio da morte, onde não quero estar.

Me jogo em oportunidades, sentimentos, liberdade. Expresso movimento, na minha fala, sensações, o momento me permite me abrir em corações, mas que você só vê por baixo de meu pano... Ou será meu engano?

De 12 tempos e 26 notas me informo com clareza: você foi uma esperteza que talvez me deixará, e com amor e palavras aconselho-te a declarar, porque o que for pra ser, quando será?

Vejo-te como amigo com a epiderme do meu amor, endoderme por minha sede de te ter e te querer, alegria de te ver é o que eu mais quero ter.

Não me engane na paixão, me bagunça sentimentos e me faz esfacelar.

Esfacelei-me e ponto final.

Fim.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

(re)Largar (re)Largada

E você pensa que vai ter um recomeço após o final.

Mas não pense que é possível recomeçar do mesmo ponto que anteriormente.

Nada se recomeça do zero, pois do zero de sua vida você já alcançou um número tremendamente importante.

Com o primeiro nem do zero comecei, foi do 12, e com o mesmo fui até os 14.

Já o segundo durou apenas 1/12 dos meus 15.

Encontrei o que me esfacelei quando estava indo aos 16, e foi-se o resto de meus 15; os 16 viraram com ele e terminaram sem ele. Mas o dia foi com ele, foi com o mesmo até uma semana dos 17 e ele se foi.

Havia prometido ele que permaneceria meus 17 ao meu lado, e prometi ficar seus 18 ao seu lado; não cumprimos.

O alarme soou cedo e o tiro da largada de meus 17 atingiu ele. Coitado.

Pois, no fim, largarei sozinha a corrida, com plenos 17 e umas semanas a mais.

E junto de mim a esperança de correr ao lado de algum outro participante e o desafio de não torná-lo meu adversário (ou um peso morto atingido por um tiro).

Vida

A vida em si não é difícil.

Difícil são pessoas que entram em sua vida e te bagunçam, te despenteiam e não te arrumam, te descobrem e não te cobrem e de hora outra se escondem.

Capaz até de ser piada, você dá aquela disfarçada, o coração está quebrado, e você?

EndiVIDAdo.

Com a vida.

Haja vida.

Pra viver.

Mas são momentos que, sem eles, sua vida não há de viver.

Portanto colabore, vida, me dê vida pra viver.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Não é por 50cents!

Olá, 2015!

Olá, PT....'-'

Olá, aumento de 50 centavos nas tarifas viárias...

E, novamente, o ano começa com (mais) escândalos petistas, mais impostos a serem cobrados, e aí já viu o resultado, né... Manifestações.

Mas não só manifestações deveriam existir e sim a tão sonhada forma de governar de "ficha limpa" - algo que o governo usa como combate à corrupção e o qual simplesmente é hipócrita desde quando a Presidenta atual enriquece mais que todos.

Qual o sentido do parlamento votar no aumento de seu próprio salário? Upa, quem não iria querer aumentar seu próprio salário anualmente? HAHAHAHA

Enfim, cobrar impostos e tentar mascarar erros terríveis de corrupção em um governo é simplesmente chocante diante de uma sociedade que tudo sabe por meios tecnológicos.

O que mais me assusta é, sem falar mal de ninguém, sem nenhum preconceito e afins, o esquema, em minha mente e no real, é o seguinte: Sul, Sudeste e Centro-Oeste trabalham para sustentar o PIB do país, pagam os maiores impostos etc para a maioria do arrecadado ir para a parte Norte e Nordeste da Federação em conceitos de programas para ajudar o desenvolvimento da região. A grande questão de tudo isto é simplesmente que deixam e esquecem desta grande parte que trabalha.

A economia está em forte relação para cobranças e pouca feitoria, em déficit constante, tendo até que fazer contratos com o governo para que não haja uma grande quantidade de desemprego.

Como a taxa de desemprego pode ter melhorado sendo que a economia anda de mal a pior?

Moro em São Bernardo do Campo, onde ficam instaladas as fábricas da Volkswagen e Mercedes-Benz, e, ao lado de São Caetano, onde fica instalada também a GM. O que eu vejo são pátios cheios de carros, sem ter quem compre devido ao preço alto (culpa da alta do dólar) e não ter condições de pagar pois não tem como comer e pagar um carro ao mesmo tempo. Sem compras, sem vendas, sem arrecadar dinheiro, sem ter como pagar empregados, sem ter como contratar...demissões em massa.

Em que Brasil estamos vivendo?

Que Brasil estamos montando?