sexta-feira, 31 de julho de 2015

Posfácio de um prefácio mal delineado

Adentro de minhas vértebras me encontro em isolamento nervoso, onde as sinapses não conseguem mais encontrar seu exato caminho, me confundindo...

Confundindo-me exatamente igual meus átrios e ventrículos, cujos percursos se entrelaçam em viagens macabras junto à ajuda para o meu não-sufocamento aos meus brônquios e alvéolos.

Esqueço-me dos afazeres, já que as sinapses não se concluem e já que meus pontos de vistas não são realmente vistos por um erro comum (e terrível) chamado miopia. 

Identifico-me com a frase que esteja pensando, talvez não seja de bom grado, mas quem dera eu me aproximar da perfeição? É tão chato tudo certo, defeitos são valiosos em quesitos temporais.

Quero-te assim, achando que necessita de amor. 

Quero-me assim, achando que posso, mesmo toda errada, viver sem ti. 

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