sábado, 29 de agosto de 2015

Espelho de Couro

Apavoro, me olho.

Diferenças nas saliências, morrendo estou; todos estamos, ameniza a consciência.

Prevejo falência, morte nas células; implico com a paciência: tenha calma, moça.

Alcanço meus lábios rachados, a combinação com os olhos manchados, o hematoma no queixo, a testa intocável; inexplicável.

Nuca oculta.

Desejos? Prevejo.

E o símbolo da predominância da verdade se esvaindo em conformidade com a fala: não posso com a verdade, arranco-lhe meu couro e empresto-lhe a pele: cubra-te com a verdade real, minha verdade, a qual nunca saberá.

Será qual?


Nenhum comentário:

Postar um comentário