E de amor, eu não morria
mas a saudade, entristecia.
Argumentos de inverdades:
de que encanta a solidão?
Um pensamento apaixonado
de alguém de pouco com a vida incomodado...
De riqueza resplandecia
sem o mar,
sem alegria:
de indolor é transformado.
Nas palavras?
Estou calado!
Por um momento sento e penso:
"quem sou eu no mundo inteiro?"
Sou de interesse de um coveiro,
de meu café, do chá e bule,
de amor pouco faço questão:
me contento à solidão;
mas a saudade...
essa mata.
Esta danada estupefata,
do valor de um romance
(de canto cego vejo amantes)
pura atração?
Da ilógica chance de abertura:
sentimento? momento?
Quebro-me em cabeças alternadas,
de pura elegância,
mas há de tanto a esperança
da saudade e da dança.
Ah, a saudade...
...essa mata.
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