domingo, 28 de junho de 2015

Notas

Sou ritmos.
Me recrio em ritmos.
Transpareço batidas.
Rítmicas.

Transparência das escolhas

É tudo,
ou nada.
Senta,
e chora, calada.

Sem título

É impensável meu ato abrupto de pensar sobre facilidades de ter sentimentos.

Não queria os ter.

Mas queria sentir.

Como sentir sem desejar sentir?

Não adianta escrever cartas e digitar palavras a fim de melhorar a situação.

Seja desamante, desamor, e seja um tipo de amor.

Desembrulhe os sentimentos consigo, pois ninguém além de você pode resolver tudo; ou nem você mesmo.

Algumas coisas são sem título, sem discordâncias, sem positivismos ou oposição; são só coisas, sem explicação.

Como falar que não se o sim existe? O 'não' tem o mesmo significado pra todos?

Pensar. Gostaria de parar pra pensar, sem achar uma porta de saída e a não intitular. 

Trouble Sleeping

Don't say that I'm falling in love.

...

Assim como qualquer chateação desgasta, qualquer troca, muda.

Um míope tentando enxergar o que quer sem usar o que precisa, enxerga borrões.

Uma vida sem dois amantes, são apenas gametas.

A peculiaridade denunciada por amores prometidos e não escancarados, revelam a descrição mútua da possibilidade de serem felizes, ambos.

Vulgaridade se aproxima.

O céu se torna vermelho e a escuridão se torna poética.

Pra quê poesia sem certeza?

Imaginar algo que nunca se tornará real é expectativa, é não ser, é inconclusivo.

Simpatia se torna desprezo; amor se torna imposto; palavras, desgosto; e se vai pelo esgoto o resultado da atração física.

Se amar for refletir, que eu não ame, pois refletir me faz ser amante do desamor.