quarta-feira, 20 de julho de 2016

Luz

Cruzes vermelhas em armaduras se distanciam.

A distância deixa uma visão melhor da luz na paisagem, tão horizontal quanto meu corpo.

Sublime seja a dinâmica que me permitiu tal visualização...

Dimensão esplêndida, esvaeceu meus olhares determinando a passagem de um acontecimento bárbaro de minha realeza.

Acalmou...

Paz em fusão com o coração, maravilhas de explosivos dignos de recordações.

Será minha vida, fora minha história, determinou minha chegada e libertará minha ida: a missão.

Deliberada de utopia, aclamada pela crítica em aplausos pela mídia, segredos secretos jamais acessados...

Tal visão, tal emoção já sentida em um ar não vivenciado pelo meu corpo: outro corpo, foi-se.

Atualização da antiguidade.

Talvez quem você fora explique o seu eu agora, o meu eu demonstrou-se em perplexo movimento subconsciente, consciente demais para que um dia fosse verdade absoluta e inimaginável tal feito.

Luz, sempre em busca dela, somente ela, Luz.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Nada por mim

Tenho feito árduas decisões sobre meu presente nefasto, as quais não me surpreendo as lágrimas conjuntas de suas expectativas.

Livro-me de palavras sem sentido para explicações ignoradas e, pelo simples fato de não serem compreendidas, sofro com o pesar do seu caminho em meu corpo: suas incompreensões me beijam sucintamente e cospem fogo nos hormônios que me fazem amar a situação.

Como posso dizer que amo se amar é algo indefinido?

Talvez o complexo da sociedade de que arranjar alguém para relatar experiências de vida seja tão alto que a dúvida me faz compensar os dias vividos em depressão falida, inválida, burra.

Faço de suas palavras as minhas quando não desejo mais conceber suas carícias em termos surpresos, me surpreendo com a falta de interior e me sobreponho ao fato da humildade não ser mais a mesma.

Suponho que não tenho feito nada mais por mim, por isso sofro em silêncio, corrosivo, que meu ácido ferva em glória de  meus erros e exclua a opção cometê-los novamente.

Enquanto tudo são só ilusões, escrevo, espero.