A descompensação árdua do significado dos pensamentos é a dor que desatina e passa de minhas córneas para meus neurônios, sinapses tão nervosas quanto minha situação presente.
Elevo minha exatidão de que a esperança não tem propósito, e sufrágios inibem o descontentamento social que minha alma revela ao passar dos dias e faz com que o meu sangue corra venoso, venenoso, em meu sistema chamado corpo.
Quão importante é o ser ou existir para o tempo que passa?
Passa rápido, sem sentido, não vejo à vista o parâmetro que se estabelece em minhas conexões que, de tão conectadas, se parecem o defunto do futuro enobrecendo as células que me matam.
Importante é aquele imortal pesadelo, tão inexistente em minha realidade física, tal qual não se vê encaminhada no cotidiano paradoxal, mas paradoxos são compostos pelo dilema de minha vivência até o final.
Afinal, qual é o final de todo esse viver?
Afinal, pra quê saber?
Afinal, deixa pra lá.